Cheguei à ilha em busca de paz, um novo começo para me curar do meu passado. Em vez disso, encontrei ELE — charmoso, atencioso e tudo o que eu não sabia que precisava. Mas quando comecei a acreditar em novos começos, um único momento destruiu tudo.
Mesmo tendo passado décadas lá, minha sala de estar parecia um espaço de estranhos. Aos 55 anos, olhei para a mala aberta, me perguntando como minha vida tinha chegado a isso.
“Como chegamos aqui?”, perguntei ao copo lascado “Forever & Always” em minha mão antes de jogá-lo fora.
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Passei a mão pelo sofá. “Adeus às brigas de café e pizza de domingo.”
Memórias zumbiam em minha mente, hóspedes indesejados que eu não conseguia expulsar. No quarto, o vazio batia mais forte. O outro lado da cama me encarava como uma acusação.
“Não olhe para mim desse jeito”, murmurei. “Não foi tudo culpa minha.”
Fazer as malas virou uma caça ao tesouro por coisas que ainda importavam. O laptop ficou na minha mesa como um farol.
“Pelo menos você ficou por aqui”, eu disse, dando um tapinha nele.
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Depois de dois anos de trabalho, meu romance estava lá dentro. Não estava terminado, mas era meu — prova de que eu não estava totalmente perdido.
Então chegou o e-mail da Lana:
“Retiro criativo. Ilha quente. Novo começo. Vinho.”
“Claro, vinho”, eu ri.
Lana sempre foi boa em fazer desastres parecerem atraentes. A ideia parecia imprudente, mas não era esse o ponto?
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Olhei para a confirmação do voo. Minha voz interior era implacável.
E se eu odiar isso? Ou se eles me odiarem? E se eu cair no oceano e for comido por tubarões?
Mas então outro pensamento surgiu.
E se eu gostar?
Eu exalei e fechei a mala. “Um brinde à fuga.”
Eu não estava fugindo. Eu estava correndo em direção a algo.
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***
A ilha me recebeu com uma brisa morna e o som rítmico das ondas do oceano quebrando contra a costa. Por um momento, fechei os olhos e inalei profundamente, deixando o ar salgado encher meus pulmões.
Era exatamente disso que eu precisava.
Mas a paz não durou. Conforme me aproximei do retiro, a serenidade da ilha foi substituída por música alta e explosões de risadas. Pessoas, a maioria na faixa dos 20 e 30 anos, descansavam em pufes coloridos, segurando bebidas que pareciam mais guarda-chuvas do que líquidos.
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“Bem, isso não é exatamente um mosteiro”, murmurei baixinho.
Um grupo perto da piscina caiu na gargalhada tão alto que assustou um pássaro de uma árvore próxima. Eu suspirei.
Avanços criativos, hein, Lana?
Antes que eu pudesse me esconder nas sombras, Lana apareceu, com seu chapéu de sol inclinado em um ângulo alegre e uma margarita na mão.
“Thea!” ela gritou, como se não tivéssemos trocado e-mails ontem. “Você conseguiu!”
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“Já estou arrependido”, murmurei, mas forcei um sorriso.
“Oh, pare”, ela disse, acenando com a mão. “É aqui que a mágica acontece! Confie em mim, você vai adorar.”
“Eu esperava algo… mais silencioso”, eu disse, levantando uma sobrancelha.
“Bobagem! Você precisa conhecer pessoas e absorver a energia! Falando nisso,” ela agarrou meu braço, “tenho alguém que você precisa conhecer.”
Antes que eu pudesse protestar, ela me arrastou pela multidão. Eu me senti como uma mãe desleixada em uma festa de colegial, tentando não tropeçar em chinelos descartados.
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Paramos em frente a um homem que, juro, parecia que pertencia à capa da GQ. Pele beijada pelo sol, um sorriso relaxado e uma camisa de linho branca desabotoada o suficiente para ser sugestiva, mas não vulgar.
“Thea, conheça o Eric”, disse Lana com entusiasmo.
“É um prazer conhecê-la, Thea”, ele disse, sua voz tão suave quanto a brisa do oceano.
“Da mesma forma”, eu disse, esperando que meu nervosismo não transparecesse.
Lana sorriu como se tivesse acabado de marcar um compromisso real. “Eric também é escritor. Ele está morrendo de vontade de conhecer você desde que contei a ele sobre seu romance.”
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Minhas bochechas coraram. “Ah, não acabou.”
“Não importa”, disse Eric. “O fato de você ter se dedicado a isso por dois anos… isso é incrível! Eu adoraria ouvir sobre isso.”
Lana sorriu e se afastou. “Vocês dois conversem. Vou encontrar mais margaritas!”
Olhei para ela. Mas em poucos minutos, fosse o carisma inegável de Eric ou a encantadora brisa do oceano pregando peças em mim, eu me vi concordando em dar uma volta.
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“Me dê um momento”, eu disse, surpreendendo até a mim mesmo.
De volta ao meu quarto, vasculhei minha mala e peguei meu vestido de verão mais bonito.
Por que não? Se eu vou ser arrastado por aí, é melhor eu ficar bonito fazendo isso.
Quando saí, Eric estava esperando. “Pronto?”
Eu assenti, tentando agir casualmente, mesmo com meu estômago dando uma revirada incomum. “Mostre o caminho.”
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Eric me mostrou partes da ilha que pareciam intocadas pelo caos do “retiro”. Uma praia isolada com um balanço pendurado em uma palmeira, uma trilha escondida que levava a um penhasco com uma vista de tirar o fôlego — lugares que não estavam em nenhum guia.
“Você é bom nisso”, eu disse, rindo.
“Bom em quê?”, ele perguntou, sentando-se na areia ali perto.
“Fazer alguém esquecer que está completamente deslocado.”
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Seu sorriso se alargou. “Talvez você não esteja tão deslocado quanto pensa.”
Enquanto conversávamos, ri mais do que em meses. Ele compartilhou histórias de suas viagens e amor pela literatura, que combinavam com o meu. Sua admiração pelo meu romance parecia sincera, e quando ele brincou sobre emoldurar meu autógrafo um dia, senti um calor que não sentia há muito tempo.
Mas por baixo do riso, algo puxou a ponta dos meus pensamentos. Um leve desconforto que eu não conseguia explicar. Ele parecia perfeito, perfeito demais.
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***
A manhã seguinte começou com uma nota alta. Eu me alonguei, minha mente zumbindo com ideias para o próximo capítulo do meu romance.
“Hoje é o dia”, murmurei, pegando meu laptop.
Meus dedos voaram sobre o teclado enquanto eu o despertava. Mas quando a área de trabalho apareceu, meu coração parou. A pasta onde meu romance tinha vivido — dois anos de sangue, suor e noites sem dormir — tinha sumido. Procurei em cada canto do disco rígido, esperando tê-lo perdido. Nada.
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“Isso é estranho”, eu disse a mim mesmo.
Meu laptop estava lá, mas a parte mais importante do trabalho da minha vida havia desaparecido sem deixar vestígios.
“Ok, não surte”, sussurrei, agarrando a borda da mesa. “Você provavelmente só perdeu.”
Mas eu sabia que não tinha. Saí correndo do quarto e fui direto para Lana. Enquanto eu passava pelo corredor, vozes abafadas chamaram minha atenção. Eu congelei, meu coração batendo forte. Lentamente, eu me movi em direção ao som. A porta para o próximo quarto estava ligeiramente entreaberta.
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“Só precisamos apresentá-lo à editora certa?”, ele disse.
Meu sangue gelou. A voz de Eric era inconfundível. Espiando pela fresta, vi Lana se inclinando, sua voz um zumbido baixo de conspiração.
“O manuscrito dela é brilhante”, disse Lana, seu tom meloso. “Vamos descobrir como posicioná-lo como meu. Ela nunca saberá o que a atingiu.”
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Meu estômago se revirou de raiva e traição, mas também de algo pior — decepção. Eric, que me fez rir, me escutou e em quem comecei a confiar, era parte disso.
Virei-me antes que pudessem me ver e fui para o meu quarto. Fechei minha mala com força, enfiando roupas nela de qualquer jeito.
“Era para ser meu novo começo”, sussurrei amargamente.
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Minha visão ficou turva, mas me recusei a chorar. Chorar era por alguém que ainda acreditava em segundas chances, e eu estava farto disso.
Quando deixei a ilha, o sol brilhante parecia uma piada cruel. Mantive meu olhar para frente, recusando-me a olhar para trás. Não precisava.
***
Meses depois, a livraria estava fervilhando de excitação. Fileiras de assentos estavam cheias, e o ar zumbia com conversas. Fiquei no pódio, segurando uma cópia do meu romance, e tentei me concentrar nos rostos sorrindo de volta para mim.
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“Obrigado a todos por estarem aqui esta noite,” eu disse, minha voz firme apesar do turbilhão de emoções abaixo da superfície. “Este livro é o resultado de anos de trabalho e… uma jornada que eu nunca esperei fazer.”
Os aplausos foram calorosos, mas senti uma dor profunda no peito enquanto olhava para a multidão. O romance era meu orgulho, sim, mas o caminho para seu sucesso tinha sido tudo, menos tranquilo. A traição ainda permanecia em minha mente.
Depois que a fila de autógrafos diminuiu e o último cliente foi embora, afundei em uma cadeira no canto da loja, exausto. Foi quando eu vi — um pequeno bilhete dobrado na mesa.
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“Você me deve um autógrafo. Café na esquina quando você estiver livre.”
A caligrafia era inconfundível. Meu coração pulou uma batida. Eric.
Fiquei olhando para o bilhete, minhas emoções eram uma mistura confusa de curiosidade, irritação e algo mais que eu não estava pronto para nomear.
Por um momento, pensei em amassá-lo e ir embora. Mas, em vez disso, suspirei, peguei meu casaco e fui para o café. Eu o avistei imediatamente.
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“Você é ousado, deixando-me um bilhete desses”, eu disse, sentando-me no assento em frente a ele.
“Ousado ou desesperado?”, ele respondeu com um sorriso irônico. “Eu não tinha certeza se você viria.”
“Eu também não”, admiti.
“Thea, preciso explicar. O que aconteceu na ilha… No começo, não percebi os verdadeiros motivos de Lana. Ela me convenceu de que era tudo para ajudar você. Mas no momento em que descobri o que ela realmente estava planejando, peguei o pen drive e enviei para você.”
Fiquei em silêncio.
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“Quando Lana me envolveu, ela disse que você era modesto demais para publicar seu romance sozinho”, Eric continuou. “Ela alegou que você não acreditava em seu talento e precisava de alguém para surpreendê-lo, para impulsioná-lo. Eu pensei que estava ajudando.”
“Uma surpresa?”, eu retruquei. “Você quer dizer que está levando meu trabalho pelas costas?”
“Foi o que pensei no começo. No momento em que ela me contou a verdade, peguei o pen drive e fui te procurar, mas você já tinha ido embora.”
“Então, o que ouvi não foi o que parecia?”
“Não foi. Thea, eu escolhi você no segundo em que entendi a verdade.”
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Deixei o silêncio se instalar, esperando a raiva familiar vir à tona. Mas ela não estava mais lá. As manipulações de Lana estavam no passado, e o romance tinha sido publicado nos meus termos.
“Ela sempre invejou você, sabia?”, Eric disse calmamente, quebrando o silêncio. “Mesmo na universidade, ela se sentia ofuscada. Dessa vez, ela viu uma oportunidade e usou a confiança de nós dois para tentar tomar o que não era dela.”
“E agora?”
“Ela se foi. Desapareceu de todos os círculos que conheço. Ela não conseguiu encarar as consequências depois que me recusei a apoiar suas mentiras.”
“Você fez a escolha certa. Isso conta para alguma coisa.”
“Isso significa que você vai me dar outra chance?”
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“Um encontro”, eu disse, levantando um dedo. “Não estrague tudo.”
Seu sorriso se alargou. “Fechado.”
Quando saímos do café, me peguei sorrindo. Aquele encontro se transformou em outro e depois em outro. Antes que eu percebesse, eu me apaixonei. E daquela vez, não foi unilateral. O que começou com traição floresceu em um relacionamento construído em compreensão, perdão e, sim, amor.
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My MIL Thought I Was Not Beautiful Enough for Her Son, So I Entered a Beauty Contest to Win the Crown — Story of the Day
My MIL was never satisfied with me. She made a million remarks every time we met. But that day, her usual nitpicking crossed the line. Gertrude declared that I wasn’t beautiful enough for her son. That was the last straw, so I entered a beauty contest! But even there, she continued to sabotage me.
David and I had recently returned from our honeymoon, and our life together was filled with love and happiness. However, my mother-in-law, Gertrude, never took me seriously.
She criticized me constantly, no matter what I did. Even that evening, during dinner, she found faults in everything.
For illustration purposes only | Source: Midjourney
“Grace, dear, have you ever tried seasoning the soup with thyme? It would improve the flavor significantly,” Gertrude’s tone dripping with condescension.
I forced a smile. “I’ll keep that in mind, Gertrude.”
David, oblivious to the tension, looked up from his plate and said, “I think the soup is perfect, Grace.”
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Gertrude’s eyes narrowed slightly.
“The presentation of the food on the plates could be more refined. And that lipstick, my dear, it really doesn’t suit your skin tone.”
I bit my lip, trying to maintain my composure.
“I’ll consider that next time,” I murmured, feeling my cheeks flush.
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David, as usual, didn’t notice the tension. He was often lost in his business thoughts.
“Sorry, ladies, I have to check my email. I’m expecting an important letter,” he added, apologizing as he left.
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Once he was gone, Gertrude turned to me, her smile vanishing.
“Grace, you must understand. You’re not beautiful enough for my son.”
Her words hit me like a punch to the gut. I felt a lump form in my throat but managed to nod.
Without saying a word, I left the hose and retreated to my small atelier, a place that brought me immense joy.
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Designing and sewing clothes was my passion, but even this, Gertrude belittled, considering it an undignified occupation for someone in her family.
As I sat there, feeling dejected, I noticed an invitation from a friend to a beauty contest she was organizing. I picked it up, reading the details.
Despite my doubts, I decided to enter. I needed to prove my worth, not just to Gertrude, but to myself.
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***
The following weeks were a whirlwind of activity. When I first told David about entering the beauty contest, he was incredibly supportive.
“Grace, I think it’s a great idea,” he said, holding my hands. “You should do it for yourself.”
His encouragement gave me the strength I needed to go through with it. I underwent intensive training, attended workshops, and participated in rehearsals.
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All the contestants lived together in a hotel, cut off from their families, only interacting with each other. Many of the girls were envious and willing to do anything to win, like Chloe, who often sabotaged others.
One morning, I saw Chloe “accidentally” knock over a fellow contestant’s makeup bag, scattering its contents everywhere.
“Oops, sorry!”
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Despite this, I quickly made friends and impressed everyone with my kindness.
“Grace, you’re a lifesaver,” said Emma, another contestant, as I helped her fix a ripped dress.
“It’s nothing, really,” I replied with a smile. “We’re all in this together, right?”
During a rehearsal, I had a heartfelt conversation with Katie, a contestant I had befriended. We sat in a quiet corner of the auditorium, watching others practice. Chloe was listening as always.
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“Are you ready for tomorrow?” Katie asked, her voice tinged with anxiety.
“I think so,” I replied. “I’m going to present a clothing collection I designed. It’s created for everyday wear.”
“That’s amazing, Grace. You’re not just competing; you’re making a difference.”
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“Thanks, Katie. What about you? What’s your talent performance?”
“I’m going to sing,” she said with a shy smile. “I’ve always loved singing, but I’ve never performed in front of such a large audience before.”
“You’ll be great,” I assured her. “You’ve got an incredible voice.”
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***
Later that evening, I was in my hotel room, organizing my outfits for the next day, when there was a knock on the door. It was my friend, Lily, who had invited me to the contest.
“Hey, Grace,” she said, glancing around the room. “How are you doing? How’s the preparation going?”
“Hi! I’m a bit nervous, but everything is coming together. Thanks again, Lily, for inviting me to this contest. It means a lot.”
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“I’m sure you’ll do great,” she said warmly. “Actually, I need you to sign some documents regarding your participation. Do you have a pen?”
“Sure, let me find one for you,” I said, turning to my desk.
When I turned back, I saw Lily quickly stepping away from my wardrobe, trying to act casual.
“Here you go.”
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“Thanks,” she took a pen, her eyes avoiding mine. She handed me the documents, and I noticed her hands trembling slightly.
I decided not to comment on her actions. Instead, I took the documents and signed them politely.
“All done,” I said, handing them back to her.
“Great,” she said, forcing a smile. “Good luck tomorrow, Grace. I know you’ll shine.”
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“Thanks,” I replied. “I appreciate your support.”
We exchanged pleasantries, and she left the room quickly. I couldn’t shake the feeling that something was off, but I had no time to dwell on it.
I hung the garment bag with my dress in the wardrobe and decided to get some rest. As I lay in bed, thoughts of the contest swirled in my mind.
I wanted to prove to myself that I could do it.
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***
The day of the contest arrived, and everything was going well. The air buzzed with excitement as contestants performed their talents, singing, dancing, and displaying their unique skills.
When my turn came, I presented my clothing collection, each piece crafted with care and dedication. I took a moment to steady my nerves and began to speak.
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“Good evening, everyone. My name is Grace, and I have a deep love for designing and sewing clothes. Tonight, I want to share with you a collection that is very close to my heart.”
I gestured to the models wearing my designs as they walked across the stage. Each outfit was unique, showcasing my skills and creativity. The audience watched intently, their eyes following every detail.
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“I have always believed that fashion should be accessible to everyone, regardless of their circumstances,” I continued.
“That’s why my dream is to use my talent to help those in need. I want to create beautiful, affordable clothing for families who cannot afford high-end fashion. These clothes you’re seeing tonight are part of that vision.”
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The audience began to murmur, clearly moved by my words. I pressed on.
“Every piece in this collection will be donated to families who need them the most. It’s my way of giving back to the community and making a difference, one stitch at a time. Fashion is not just about looking good; it’s about knowing that someone cares.”
As I finished speaking, the models lined up for a final walk. The audience stood up, clapping and cheering, and my heart swelled with pride and joy.
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David and Gertrude came to congratulate me. David handed me a beautiful bouquet of pink peonies.
“You were amazing, Grace,” he said, giving me a warm hug.
“Thanks, David.”
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Gertrude, however, leaned in and whispered in my ear:
“Don’t celebrate too soon. This contest isn’t meant for someone like you.”
Her words stung, but I forced a smile and thanked them both.
Backstage, the emotions of the day caught up with me. But I couldn’t let Gertrude’s words break me. I pulled myself together.
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Suddenly, the organizer ran up to me, looking frantic.
“Grace, we have a problem. That’s about your dress.”
“What do you mean?”
“You need to see it for yourself,” she said, leading me to the dressing area.
I opened the garment bag. My breath caught in my throat when I realized it was Katie’s dress that had been spoiled. The fabric was torn, and the seams were ripped apart.
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Katie, who had been standing nearby, burst into tears.
“What am I going to do now? This contest is so important for my future.”
Everyone suspected Chloe, who had boasted about doing anything to win, but I had a different suspicion. I took a deep breath and put my arm around Katie.
“It’s going to be okay. We’ll figure something out.”
“But how?” Katie sobbed.
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I thought for a moment, then made a decision.
“Katie, you take my dress for the final runway.”
Katie looked at me, shocked. “But what about you? What will you wear?”
“You need this more than I do. I can wear something else.”
“Grace, I can’t believe you would do this for me. Thank you so much.”
I smiled and handed her the dress. “Go get ready. You deserve to shine.”
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As Katie hurried off to prepare, I found a simple dress I had made earlier. It wasn’t as glamorous as the one I had planned to wear, but it would do.
I changed quickly and took a moment to steady myself.
Back on stage, all the contestants appeared in stunning gowns. Katie wore my dress and looked absolutely radiant.
The audience murmured, noticing the contrast between my simple dress and the glamorous outfits around me. But I held my head high, knowing I had made the right choice.
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When it was my turn to speak about my future plans, I stated that I intended to be an ordinary woman who supported others, not chasing fame.
Once again, the audience gave me a standing ovation.
I caught a glimpse of Gertrude’s face, her eyes narrowing with frustration. It was obvious that she had orchestrated all that.
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Chloe wouldn’t have had the cunning to pull off something so intricate—it was clear now who was behind it all.
The moment of truth was approaching, and soon, I would finally be able to dictate my own rules in this game with my mother-in-law.
***
The judges declared Katie the winner, and I received the People’s Choice award.
As I stood on the stage, holding my trophy. The audience cheered and applauded.
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After the contest, David found me backstage. His eyes were shining with pride and love.
“Grace, you were incredible. You don’t need beauty contests to prove your worth. You’ve already shown your inner beauty and deserve all the respect and love in the world.”
“Thanks, David,” I said, feeling a warmth spread through me. “That means a lot.”
The support from the audience, especially David, made me remember who I am.
But there was one more thing I needed to do. I approached Gertrude, who was standing near the exit and barely concealed her frustration.
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“Gertrude, I know you were behind the sabotage. You bribed the organizer, my former friend. She confessed everything.”
Gertrude quickly masked her surprise with a cold smile.
“I don’t know what you’re talking about, Grace.”
“Enough. This ends now. You tried to undermine me, but it didn’t work. I’ve shown my worth, and no amount of sabotage can change that.”
David stepped forward as he finally understood the situation.
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“Mother, Grace is right. It’s time you accept her for who she is. She deserves respect and love, and I won’t tolerate any more of your schemes.”
Gertrude opened her mouth to argue but then closed it, her face turning red with anger and embarrassment. She realized she had been caught and had no more excuses to hide behind.
“We’re leaving now,” David said, taking my hand.
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“We’re going to celebrate our victory and love. You can join us if you choose to accept Grace and treat her with the respect she deserves.”
Gertrude remained silent. David and I turned and walked away, leaving her behind.
The moment of truth had arrived, and I had finally stood up to Gertrude. David squeezed my hand, and I looked up at him, feeling a deep sense of gratitude.
“Let’s go celebrate,” he said with a smile.
“Let’s do that.”
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